{Crítica} - A Cabana

Filme: A Cabana
Direção: Stuart Hazeldine
Elenco: Sam Worthington, Octavia Spencer, Tim McGraw
Gênero: Drama
Duração: 2h 13 min

♥ ♥ ♥ ♥ ♥  (★) 

Sinopse: Um homem vive atormentado após perder a sua filha mais nova, cujo corpo nunca foi encontrado, mas sinais de que ela teria sido violentada e assassinada são encontrados em uma cabana nas montanhas. Anos depois da tragédia, ele recebe um chamado misterioso para retornar a esse local, onde ele vai receber uma lição de vida.

“A cabana” é baseado no livro escrito pelo canadense William P. Young, lançado em 2007 nos Estados Unidos, foi consolidado como um best-seller literário, tendo vendido até então mais de vinte milhões de exemplares. Naturalmente pelo grande sucesso a indústria cinematográfica se interessou pelo roteiro, e dez anos após o lançamento literário chega às telas do Brasil o longa tão esperado.

 O filme foi muito bem construído, houve poucas alterações em relação ao livro e não alterou a mensagem a ser transmitida.

A história apresentada desconstrói aquilo que imaginamos da aparência física de Jesus, aquele Jesus Cristo branco, de cabelos longos e loiros e olhos azuis foi trocado por uma figura de traços árabes, olhos escuros e roupas contemporâneas. Deus, num primeiro momento, se apresenta na imagem de uma senhora negra. E, por fim, o Espírito Santo, personificado em uma moça de traços asiáticos.

Tanto no livro quanto no filme acompanhamos a trajetória de Mack e seu crescimento espiritual e pessoal, ele veio de uma família problemática sofrendo com agreções do pai alcoólatra. Mas conheceu uma ótima pessoa, sua esposa Nan e construiu sua família perfeita e extremamente religiosa.

 A trama nos trás muitos ensinamentos, dentre eles: fé, amor, e perdão. Como ter fé depois de perder sua filha caçula? Ou depois de um enorme problema na família? Como perdoar alguém que te machucou tanto? O filme nos trás todas essas respostas, e por trás de uma dor temos sempre um grande ensinamento.

Acredito que o filme deve ser visto se desprendendo das crenças religiosas e materiais, e olhar com o coração. Se questionarmos demais - coisa que todos fazemos - não captamos a mensagem. 

Confira o trailer: