Olá pessoal hoje vamos postar sobre as
novidades da Intrínseca para o mês de Julho
Confira e garanta o seu :)
Austrália, 1946. É terminada a Segunda Guerra Mundial, chega o momento de retomar a vida e apostar
novamente no amor. Mais de seiscentas mulheres embarcam em um navio para
encontrar os soldados ingleses com quem se casaram durante o conflito. Em
Sydney, Austrália, quatro mulheres com personalidades fortes partem em uma
extraordinária viagem a bordo do HMS Victoria,
um porta-aviões que as levará, junto de outras noivas, armas, aeronaves e mil
oficiais da Marinha, até a distante Inglaterra. As regras no navio são rígidas,
mas o destino que reuniu todos ali, homens e mulheres atravessando mares, será
implacável ao entrelaçar e modificar para sempre suas vidas.
Com personagens únicas e uma narrativa tocante, Jojo
Moyes conta uma história inesquecível que captura perfeitamente o espírito
romântico e de aventura desse período da História, destacando a bravura de
inúmeras mulheres que arriscaram tudo em busca de um sonho.O navio das noivas foi inspirado na história da avó da autora, que fez a mesma travessia relatada no romance para reencontrar o marido no período pós-guerra, e cada capítulo traz citações não ficcionais de esposas e oficiais que viajaram nesses navio.
Os Estados Unidos são uma nação fragmentada e em
guerra, devastada pelos efeitos das mudanças climáticas. Os estados de Nevada,
Arizona e Califórnia disputam ferozmente um parco trecho do rio Colorado capaz
abastecer minimamente suas comunidades, evitando que milhares de pessoas possam
morrer de sede.Quem detém a água detém o dinheiro, e há quem não se
incomode em sentenciar cidades inteiras à destruição. Entre essas pessoas está
Angel Velasquez, um mercenário de Las Vegas, que há anos manobra o uso das
águas em favor dos bem-sucedidos empreendimentos imobiliários da empresária
Catherine Case.
Ao surgirem rumores da existência de uma fonte de água
na cidade de Phoenix, no Arizona, Angel é enviado para investigar. Com uma
carteira repleta de identidades falsas e um carro turbinado, ele parte na busca
por informações que parecem evaporar com o calor fulminante e opressivo. Em seu
caminho surgem Lucy Monroe, jornalista destemida e contestadora, e Maria
Villarosa, jovem imigrante do Texas que sonha em fugir para o norte, onde a
água ainda cai do céu.
Phoenix ganha os holofotes, e a batalha pela água
coloca a cidade em pleno colapso. Com o tempo se esgotando, a única esperança
de sobrevivência dos três está em suas próprias mãos. Alguém terá de sangrar
para que todos possa saciar sua sede.
Faca de água é um thriller futurista,
mas nada improvável, que perpassa por questões econômicas, ambientais e éticas
numa narrativa que extrapola o gênero, daquelas que se lê de uma tacada só e
depois leva-se um longo tempo assimilando.
Assassinato, magia e loucura na feira que transformou os Estados Unidos
No final do século XIX os Estados Unidos eram uma
nação jovem e orgulhosa, ávida por afirmar seu lugar entre as maiores potências
mundiais. Nesse contexto, a Feira de Chicago de 1893 teve papel fundamental:
com o objetivo de apresentar a maior e mais impressionante exposição de
inovações científicas e tecnológicas já idealizada, coube ao arquiteto Daniel
Burnham, famoso por projetar alguns dos edifícios mais conhecidos do mundo, a
difícil tarefa de transformar uma área desolada em um lugar de magnífica
beleza: a Cidade Branca. Reunindo as mais importantes mentes da época, Burnham
enfrentou o mau clima, tragédias e o tempo escasso para construir a enorme
estrutura da feira.
A poucas quadras dali, outro homem igualmente
determinado, H. H. Holmes, estava às voltas com mais uma obra grandiosa, um
prédio estranho e complexo. Nomeado Hotel da Feira Mundial, o lugar era na
verdade um palácio de tortura, para o qual Holmes atraiu dezenas, talvez
centenas de pessoas. Autor de crimes inimagináveis, ele ficou conhecido como
possivelmente o primeiro serial killer da história americana.
Separados, os feitos de Burnham e Holmes são
fascinantes por si só. Examinadas juntas, porém, suas histórias se tornam ainda
mais impressionantes e oferecem uma poderosa metáfora das forças opostas que
fizeram do século XX ao mesmo tempo um período de avanços monumentais e de
crueldades imensuráveis. Combinando uma pesquisa meticulosa com a narrativa
envolvente que lhe é característica, Erik Larson escreveu um suspense
arrebatador, que se torna ainda mais assustador por retratar acontecimentos
reais.
É dezembro de 1997, e um tigre devorador de gente espreita um vilarejo afastado no Extremo Oriente russo. A fera não apenas mata pessoas, ela as aniquila, devora por inteiro. Por isso um grupo de homens com cães de caça é enviado para persegui-la pela floresta densa e gélida. À medida que analisam os parcos restos mortais das vítimas do tigre, os rastreadores percebem algo impensável: os ataques não são aleatórios; fazem parte de uma vingança. Machucada, faminta e perigosíssima, a fera precisa ser detida antes que mais uma tragédia aconteça.
Escrito com maestria e muito bem embasado, O
tigre recria os eventos acima descritos ao mesmo tempo em que traça um
impressionante panorama de uma paisagem inóspita e gelada e de seus habitantes,
que, assolados pela pobreza do pós-perestroika, recorrem à caça ilegal para
sobreviver, quebrando o equilíbrio natural que por milênios, antes da
colonização europeia, do desflorestamento e da matança sistemática dos animais,
permitiu que humanos e tigres coexistissem no mesmo território.
A destreza e o talento de John Vaillant ao descrever o
ameaçador tigre-siberiano, superpredador inteligentíssimo capaz de percorrer
vastas extensões de florestas e montanhas, são magnetizantes. Uma narrativa
envolvente sobre o embate homem versus natureza, com um desfecho
apavorante no cenário extremo da taiga siberiana.
Peter e sua raposa são inseparáveis desde que
ele a resgatou, órfã, ainda filhote. Um dia, o inimaginável acontece: o pai do
menino vai servir na guerra e o obriga a devolver Pax à natureza. Ao chegar à
distante casa do avô, onde vai morar por um tempo, Peter reconhece que não está
onde deveria: seu verdadeiro lugar é ao lado de Pax. Movido por amor, lealdade
e culpa, ele parte em uma jornada solitária de quase quinhentos quilômetros
para reencontrar sua raposa, apesar da guerra que se aproxima. Enquanto isso,
mesmo sem desistir de esperar por seu menino, Pax embarca em suas próprias
aventuras e descobertas.
Alternando perspectivas para mostrar os caminhos
paralelos dos dois personagens, Pax acompanha o desenvolvimento do
menino em sua tentativa de enfrentar a ferocidade herdada pelo pai, enquanto a
raposa, domesticada, segue o caminho contrário, de explorar sua natureza
selvagem.
Um romance atemporal e para todas as idades, que
aborda relações familiares, a relação do homem com o ambiente e os perigos que
carregamos dentro de nós mesmos.
Uma jovem ganha a vida praticando pequenas fraudes.
Seu principal talento é a capacidade de dizer às pessoas exatamente o que elas
querem ouvir, e sua mais recente ocupação consiste em se passar por vidente,
oferecendo o serviço de leitura de aura para donas de casa ricas e tristes.
Certo dia, ela atende Susan Burke, que se mudou há
pouco tempo para a cidade com o marido, o filho pequeno e o enteado
adolescente. Experiente observadora do comportamento humano, a falsa sensitiva
logo enxerga em Susan uma mulher desesperada por injetar um pouco de emoção em
sua vida monótona e planeja tirar vantagem da situação.
No entanto, quando visita a impressionante mansão dos
Burke, que Susan acredita ser a causa de seus problemas, e se depara com
acontecimentos aterrorizantes, a jovem se convence de que há algo tenebroso à
espreita. Agora, ela precisa descobrir onde o mal se esconde, e como escapar
dele. Se é que há alguma chance.
Em seu estilo inconfundível que arrebatou milhares de
fãs, Gillian Flynn traça surpreendentes e intrigantes perfis psicológicos dos
personagens e tece uma narrativa repleta de suspense ao mesmo tempo em que
brinca com elementos clássicos do sobrenatural.
Vencedor de um Edgar Award, O adulto é uma
homenagem às clássicas histórias de terror.
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