terça-feira, 26 de julho de 2016

Lançamentos da Intrínseca para o mês de Julho



Olá pessoal hoje vamos postar sobre as novidades da Intrínseca para o mês de Julho
Confira e garanta o seu :) 


Austrália, 1946. É terminada a Segunda Guerra Mundial, chega o momento de retomar a vida e apostar novamente no amor. Mais de seiscentas mulheres embarcam em um navio para encontrar os soldados ingleses com quem se casaram durante o conflito. Em Sydney, Austrália, quatro mulheres com personalidades fortes partem em uma extraordinária viagem a bordo do HMS Victoria, um porta-aviões que as levará, junto de outras noivas, armas, aeronaves e mil oficiais da Marinha, até a distante Inglaterra. As regras no navio são rígidas, mas o destino que reuniu todos ali, homens e mulheres atravessando mares, será implacável ao entrelaçar e modificar para sempre suas vidas.
Com personagens únicas e uma narrativa tocante, Jojo Moyes conta uma história inesquecível que captura perfeitamente o espírito romântico e de aventura desse período da História, destacando a bravura de inúmeras mulheres que arriscaram tudo em busca de um sonho.
O navio das noivas foi inspirado na história da avó da autora, que fez a mesma travessia relatada no romance para reencontrar o marido no período pós-guerra, e cada capítulo traz citações não ficcionais de esposas e oficiais que viajaram nesses navio.


  Os Estados Unidos são uma nação fragmentada e em guerra, devastada pelos efeitos das mudanças climáticas. Os estados de Nevada, Arizona e Califórnia disputam ferozmente um parco trecho do rio Colorado capaz abastecer minimamente suas comunidades, evitando que milhares de pessoas possam morrer de sede.Quem detém a água detém o dinheiro, e há quem não se incomode em sentenciar cidades inteiras à destruição. Entre essas pessoas está Angel Velasquez, um mercenário de Las Vegas, que há anos manobra o uso das águas em favor dos bem-sucedidos empreendimentos imobiliários da empresária Catherine Case.
Ao surgirem rumores da existência de uma fonte de água na cidade de Phoenix, no Arizona, Angel é enviado para investigar. Com uma carteira repleta de identidades falsas e um carro turbinado, ele parte na busca por informações que parecem evaporar com o calor fulminante e opressivo. Em seu caminho surgem Lucy Monroe, jornalista destemida e contestadora, e Maria Villarosa, jovem imigrante do Texas que sonha em fugir para o norte, onde a água ainda cai do céu.
Phoenix ganha os holofotes, e a batalha pela água coloca a cidade em pleno colapso. Com o tempo se esgotando, a única esperança de sobrevivência dos três está em suas próprias mãos. Alguém terá de sangrar para que todos possa saciar sua sede.
Faca de água é um thriller futurista, mas nada improvável, que perpassa por questões econômicas, ambientais e éticas numa narrativa que extrapola o gênero, daquelas que se lê de uma tacada só e depois leva-se um longo tempo assimilando.


  Assassinato, magia e loucura na feira que transformou os Estados Unidos
No final do século XIX os Estados Unidos eram uma nação jovem e orgulhosa, ávida por afirmar seu lugar entre as maiores potências mundiais. Nesse contexto, a Feira de Chicago de 1893 teve papel fundamental: com o objetivo de apresentar a maior e mais impressionante exposição de inovações científicas e tecnológicas já idealizada, coube ao arquiteto Daniel Burnham, famoso por projetar alguns dos edifícios mais conhecidos do mundo, a difícil tarefa de transformar uma área desolada em um lugar de magnífica beleza: a Cidade Branca. Reunindo as mais importantes mentes da época, Burnham enfrentou o mau clima, tragédias e o tempo escasso para construir a enorme estrutura da feira.
A poucas quadras dali, outro homem igualmente determinado, H. H. Holmes, estava às voltas com mais uma obra grandiosa, um prédio estranho e complexo. Nomeado Hotel da Feira Mundial, o lugar era na verdade um palácio de tortura, para o qual Holmes atraiu dezenas, talvez centenas de pessoas. Autor de crimes inimagináveis, ele ficou conhecido como possivelmente o primeiro serial killer da história americana.
Separados, os feitos de Burnham e Holmes são fascinantes por si só. Examinadas juntas, porém, suas histórias se tornam ainda mais impressionantes e oferecem uma poderosa metáfora das forças opostas que fizeram do século XX ao mesmo tempo um período de avanços monumentais e de crueldades imensuráveis. Combinando uma pesquisa meticulosa com a narrativa envolvente que lhe é característica, Erik Larson escreveu um suspense arrebatador, que se torna ainda mais assustador por retratar acontecimentos reais.


  É dezembro de 1997, e um tigre devorador de gente espreita um vilarejo afastado no Extremo Oriente russo. A fera não apenas mata pessoas, ela as aniquila, devora por inteiro. Por isso um grupo de homens com cães de caça é enviado para persegui-la pela floresta densa e gélida. À medida que analisam os parcos restos mortais das vítimas do tigre, os rastreadores percebem algo impensável: os ataques não são aleatórios; fazem parte de uma vingança. Machucada, faminta e perigosíssima, a fera precisa ser detida antes que mais uma tragédia aconteça.
Escrito com maestria e muito bem embasado, O tigre recria os eventos acima descritos ao mesmo tempo em que traça um impressionante panorama de uma paisagem inóspita e gelada e de seus habitantes, que, assolados pela pobreza do pós-perestroika, recorrem à caça ilegal para sobreviver, quebrando o equilíbrio natural que por milênios, antes da colonização europeia, do desflorestamento e da matança sistemática dos animais, permitiu que humanos e tigres coexistissem no mesmo território.
A destreza e o talento de John Vaillant ao descrever o ameaçador tigre-siberiano, superpredador inteligentíssimo capaz de percorrer vastas extensões de florestas e montanhas, são magnetizantes. Uma narrativa envolvente sobre o embate homem versus natureza, com um desfecho apavorante no cenário extremo da taiga siberiana.

   Peter e sua raposa são inseparáveis desde que ele a resgatou, órfã, ainda filhote. Um dia, o inimaginável acontece: o pai do menino vai servir na guerra e o obriga a devolver Pax à natureza. Ao chegar à distante casa do avô, onde vai morar por um tempo, Peter reconhece que não está onde deveria: seu verdadeiro lugar é ao lado de Pax. Movido por amor, lealdade e culpa, ele parte em uma jornada solitária de quase quinhentos quilômetros para reencontrar sua raposa, apesar da guerra que se aproxima. Enquanto isso, mesmo sem desistir de esperar por seu menino, Pax embarca em suas próprias aventuras e descobertas.
Alternando perspectivas para mostrar os caminhos paralelos dos dois personagens, Pax acompanha o desenvolvimento do menino em sua tentativa de enfrentar a ferocidade herdada pelo pai, enquanto a raposa, domesticada, segue o caminho contrário, de explorar sua natureza selvagem.
Um romance atemporal e para todas as idades, que aborda relações familiares, a relação do homem com o ambiente e os perigos que carregamos dentro de nós mesmos.


Uma jovem ganha a vida praticando pequenas fraudes. Seu principal talento é a capacidade de dizer às pessoas exatamente o que elas querem ouvir, e sua mais recente ocupação consiste em se passar por vidente, oferecendo o serviço de leitura de aura para donas de casa ricas e tristes.
Certo dia, ela atende Susan Burke, que se mudou há pouco tempo para a cidade com o marido, o filho pequeno e o enteado adolescente. Experiente observadora do comportamento humano, a falsa sensitiva logo enxerga em Susan uma mulher desesperada por injetar um pouco de emoção em sua vida monótona e planeja tirar vantagem da situação.
No entanto, quando visita a impressionante mansão dos Burke, que Susan acredita ser a causa de seus problemas, e se depara com acontecimentos aterrorizantes, a jovem se convence de que há algo tenebroso à espreita. Agora, ela precisa descobrir onde o mal se esconde, e como escapar dele. Se é que há alguma chance.
Em seu estilo inconfundível que arrebatou milhares de fãs, Gillian Flynn traça surpreendentes e intrigantes perfis psicológicos dos personagens e tece uma narrativa repleta de suspense ao mesmo tempo em que brinca com elementos clássicos do sobrenatural.
Vencedor de um Edgar Award, O adulto é uma homenagem às clássicas histórias de terror.

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